14 abril, 2012

- TITANIC

'Titanic', o segundo maior sucesso de bilheteria da história do cinema, está de volta, agora com a tecnologia 3D. Uma expedição aos destroços do Titanic leva uma sobrevivente do naufrágio a relembrar uma grande história de amor que viveu no navio. Em 1912, na única viagem do que então era o maior navio já construído, Rose (Winslet) é uma jovem da alta sociedade prestes a se casar com seu rico noivo. Mas a bordo do Titanic ela conhece Jack Dawson (DiCaprio), um jovem simples e aventureiro, e se apaixona pelo rapaz. As diferenças sociais fazem com que muitos se oponham ao relacionamento que surge. Em meio ao intenso romance e à rebeldia dos dois, acontece o trágico acidente, que eles enfrentam juntos.



Exatos 100 anos após a tragédia real que deu origem ao filme e 15 anos depois de sua exibição original, chega aos cinemas, no dia 13 de abril, em versão tridimensional, o blockbuster Titanic, filme vencedor de 11 Oscars e que encantou multidões no mundo inteiro. Aparentemente, seria bobagem fazer a resenha de um filme que todo mundo já viu (se não no cinema, certamente em DVD ou numa das incontáveis reprises pela TV).
Saber que se trata de uma produção convertida para o 3D também não é muito animador, uma vez que os filmes que não são gravados diretamente nesta tecnologia e convertidos posteriormente nunca produzem um bom resultado. A situação piora mais ainda levando em consideração que se trata de um filme meloso, com uma trilha sonora enjoativa e – o mais desanimador – com três horas de duração.
Em se tratando de Titanic, nada disso é relevante. O diretor James Cameron realizou, em 1997, uma produção tão megalomaníaca como o foi o próprio navio, cuja viagem inaugural acabou no pior naufrágio da história. O filme, porém, não naufragou – como muita gente acreditava – e se tornou um sucesso de enormes proporções. O perfeccionismo de Cameron o levou a filmar nos destroços do verdadeiro Titanic, para capturar detalhes que ajudassem na reconstrução dos ambientes e também para dar mais autenticidade às cenas submersas. O resultado foi que o público acaba mergulhando na história – com o perdão do trocadilho – e se envolvendo com o drama dos personagens. As três horas de duração do filme, que seriam um elemento desmotivador, passam num sopro e mal se percebe o tempo.

Na nova versão, convertida para o 3D, Cameron conseguiu uma nova façanha. Realizado pela empresa Stereo D, especializada em conversões de 2D para o 3D, a produção transmite uma experiência real de profundidade que, mais uma vez, coloca o público como se fosse parte da história. Para o diretor, a tridimensionalidade não é apenas uma “camada de enfeite sobre as cenas de ação”, mas um elemento capaz de aumentar a carga emocional. Em Titanic, o efeito casa perfeitamente com os cenários do navio, onde os vários níveis de profundidade de cena são explorados. Dessa forma, se antes o público já podia se sentir como parte da história, agora ele pode passear pelo convés do navio com Jack e Rose e viver a experiência de “estar voando”, na mais bela cena da história – só para citar uma delas.
O fato de relançarem o filme exatamente quando a tragédia completa seu centenário tem mais um objetivo: fazer as pessoas refletirem sobre até onde os limites da pretensão humana podem nos levar. Ao mesmo tempo em que nos apaixonamos pela história de amor de Jack e Rose e nos emocionamos com a luta pela sobrevivência dos passageiros, também somos levados a pensar que a soberba é o princípio de males maiores, quando um ser humano se acha tão superior a outro a ponto de acreditar ter o direito de ser tratado de forma diferente num momento tão crítico. E, cá pra nós, se estivéssemos lá, será que agiríamos diferente?
Titanic ganhou 11 Oscars (Filme, efeitos sonoros, edição, montagem, efeitos visuais, trilha sonora, diretor, canção original, fotografia, figurino e direção de arte) e empatou com o até então imbatível Ben-Hur (1959), que vinha mantendo a liderança desde então. A produção faz valer cada um deles e, mesmo 15 anos depois, continua com a jovialidade de sua estreia. Não é à toa que se tornou um dos filmes mais importantes da história. Todo luxo e grandiosidade do navio original, transportado para a tela grande com perfeição e agora convertido para o formato 3D. 


(by Eduardo Marchiori)


Fonte:Cine POP 

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